E são em dias assim que me pergunte: Para quem chorar? Ou então: Em quem me apoiar?
E descubro que talvez eu seja mais frio do que penso e que o inverno já tomou o meu coração, a solidão casou comigo e minha bússola perdeu o seu norte. E são em dias assim, em que me sinto fraco e impotente que me falta alguém ou que me falta eu em mim mesmo.
São em dias assim que tanto penso, de modo cíclico, sem saber onde comecei e nem onde vou terminar, numa espécie de tortura que parece-me eterna, mas que entrei por contra própria.
Registro aqui a minha dor e recolho o meu calor, das palavras que sempre estão comigo mesmo depois de eu tê-las abandonadas e que me mostram que a solidão não é assim tão ruim.
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