segunda-feira, 22 de agosto de 2011

As trevas consomem a terra,
Trazendo junto seus ceifadores,
Distribuindo o golpe que não erra,
Destruindo os arredores!
É um conto macabro,
Que pede-se para se acordar,
Não é algo que relembro,
Porque não consigo levantar,
E cá fico esperando a morte,
Com a certeza que faltou-me sorte...


By: Fake Angel / Neko
Hoje tive uma fantasia,
Que eu rejeito.
Uma forte heresia,
Mas que não saí do peito.
Isso me deixa uma falta,
Mas será como um crime,
Uma ideia que se descarta,
Mesmo que rime.
Me pergunto se corro o risco,
Se ponho na linha minha vida,
Você acha a ideia divertida,
O meu juízo pede confisco...
Por fim me rendo,
Decido apostar nessa emoção,
Mesmo meramente sendo,
Uma completa alucinação.


By: Fake Angel / Neko
Cai em mim a fina garoa,
Não sei porque meu pensamento culmina,
Sempre na imagem daquela menina.
Meu coração sempre ressoa,
Quando penso em ultrapassar a linha,
Perigosa, de senti-la nua e crua,
Mas não acho a coragem que tinha,
E parece tão longe quanto a lua!
Relembro toda vez que vejo seu sorriso,
Imagino o seu calor,
E perco meu juízo!
Consigo dar-lhe apenas meu louvor.
Esse pavor sempre se insta-la,
Em meu coração e vejo,
Que a solução é nega-la,
Mas você é meu desejo,
Meu desejo...
Desejo...


By: Fake Angel / Neko
O poeta morreu,
E não houve funeral,
Muito menos um festival,
Nem o dia cedeu,
Não houve recesso,
Morreu sem ninguém perceber.
Mas quem ele deixou de entreter?
Aqueles que sofriam em excesso?
Sei apenas que se gravou,
Para aqueles que fez sentido,
Aquele que o usou,
Para entender o próprio coração.
Que nos deixou munido,
De um pouco de humanização.
O poeta morreu,
E não houve funeral...


By: Fake Angel / Neko