O solitário vê o mundo,
Num escuro profundo,
Senso torto de realidade,
Isenta de sobriedade.
Luz, parece fora do vocabulário,
Porém acredita na esperança.
Mas nesse frio cenário,
Até o bravo anjo cansa,
De esperar pelo salvador,
Que o libertará da dor.
Recorre ao mais fácil meio?
Desiste dessa vaga existência?
Por fim, ele veio,
Depois de tamanha insistência,
Rasgando o céu escuro,
Para me salvar de mim mesmo,
Desse louco realismo,
Onde tudo é frio e duro.
Mas o furo já está no peito,
E o que foi feito,
Foi feito...
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